No ano passado, foi relatado que metade de todas as crianças em idade escolar no Brasil não sabe ler nada ou muito hesitante até a terceira série. É incrível como descobertas emocionantes podem ser feitas e ignoradas neste mundo! Na década de 1990, os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia lideraram um amplo e abrangente projeto de pesquisa no desenvolvimento cerebral de crianças. Eles descobriram que o cérebro possui uma linguagem neural própria que, se as várias vibrações receberem números que correspondem a notas musicais parece muito com Mozart! Eles deduziram que Mozart é desenvolvimental para crianças pequenas. Eles passaram a testar a teoria em estudantes universitários, um grupo ouvindo Mozart 30 minutos antes de fazer um exame de cálculo e um grupo de controle ouvindo nada. O grupo ouvindo Mozart teve uma pontuação muito maior. Infelizmente, porém, o chamado Efeito Mozart, que recebeu cobertura da mídia mundial, teve vida curta nos estudantes mais velhos. Após participar da pesquisa, todos os participantes voltaram ao normal novamente. Portanto, os pesquisadores se perguntaram sobre o chamado Efeito Mozart em pré-escolares. Foi aqui que as crianças que ouviram Mozart todos os dias durante um ano saíram na frente de outras crianças em raciocínio espacial e criação de quebra-cabeças. Isso gerou mais estudos. Um programa de quatro partes foi projetado para ser seguido todos os dias durante um ano, enquanto o grupo de controle fazia tudo o que o primeiro grupo fazia menos a música. O programa consistia em 1) cantar de maneira sistemática após o trabalho do compositor e pesquisador húngaro Kodaly 2) ouvir Mozart 3) mudar de música 4) fazer música com instrumentos simples. Os resultados foram fenomenais e, além disso, continuaram com as crianças receptoras de música no ensino fundamental. Os ensaios foram iniciados com crianças de quatro e cinco anos e, em seguida, seis e sete anos. Os mesmos resultados foram replicados. Então, apenas dois anos atrás, foram realizadas experiências com estudantes do ensino médio. Primeiro, os alunos, escolhidos aleatoriamente, tiveram que tocar corretamente ritmos de vários tipos de música, os pesquisadores ouvindo com fones de ouvido para acessar a correção. Para um estudante, aqueles que estudaram música em seus primeiros anos de vida e no ensino fundamental acabaram sendo leitores muito superiores aos demais. O próximo reconhecimento de mudança de tom foi testado. O resultado foi exatamente o mesmo e pode ser replicado. A música era igual a bons leitores. Crianças sem música estavam lutando. Nos EUA, quando as escolas têm pouco dinheiro, o primeiro programa cortado é a música. Isso significa que apenas as crianças economicamente favorecidas cujos pais podem pagar instrumentos de estudo de aulas de música. Os pobres foram e ainda são deixados para trás. No Brasil, a maioria das pessoas tem um amor natural pela música, mas, novamente, apenas aqueles que têm vantagens econômicas recebem o presente do treinamento musical. Devido a um tipo de talento natural entre a população brasileira, existem muitos músicos e muitos que lutaram sacrificialmente para aprender tudo o que sabem. O que estou sugerindo é que poderíamos dar a muitos desses músicos treinamento pedagógico que lhes permitisse ensinar nas escolas e contribuir para uma vantagem acadêmica indelével para centenas de milhares de jovens neste país. Oh, que sonho maravilhoso isso seria! Seria não apenas dar emprego às pessoas, mas empregos que importavam. O governo quer ver mais creches. Vamos dar a esses queridos filhos mais do que apenas cuidar de bebês. Vamos dar a eles o desenvolvimento do cérebro através da música, o desenvolvimento do cérebro que durará a vida inteira. É uma maneira infalível de empurrá-los adiante, e além do mais, é muito divertido! Eu nunca vi uma criança que não gostasse de música. Eles amam isso! Mrs. Sue Frasunkiewicz
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This last year it was reported one half of all school children in Brazil cannot read at all or very haltingly by third grade. It is amazing how exciting discoveries can be made and ignored in this world of ours! In the 1990's researchers at University of Southern California led a large and comprehensive research project in the brain development of children.. They first discovered that the brain has a neural language of its own which if the various vibrations are assigned numbers which correspond to musical notes sound very much like Mozart! They deduced from that that Mozart is developmental for small children. They went on to test the theory on college students, one group listening to Mozart 30 minutes before taking a calculus exam, and a control group listening to nothing. The group listening to Mozart scored far higher. However, unfortunately, the so-called Mozart Effect which received worldwide media coverage was short-lived in older students. After having participated in the research, all participants went back to normal once again. Therefore researchers wondered about the so-called Mozart Effect on preschoolers. It was here that children who listened to Mozart every day for a year came out in front of other children in spatial-reasoning and puzzle-making. That sparked further study. A four-part program was designed to be followed each day for a year while the control group did everything the first group did minus the music. The program consisted of 1) singing in a systematic manner following the work of Hungarian composer-researcher Kodaly 2) listening to Mozart 3) moving to music 4) making music with simple instruments. The results were phenomenal and furthermore continued with the music-receiving children far into elementary school. Trials were begun with children of four and five years, and then six and seven years. The very same results were replicated. Then just two years ago, experiments with high school students were performed. First, students, randomly chosen, had to correctly tap out rhythms of various types of music, the researchers listening with headphones to access the correctness. To a student, those who had studied music in their early lives and in elementary school, came out to be far superior readers than the others. Next pitch-change recognition was tested. The result was exactly the same and could be replicated. Music equaled good readers. Non-music children were struggling. In the USA, when the schools are low on money, the first program that is cut is music. That means that only economically-advantaged children whose parents can afford music lessons study instruments. The poor were and still are left behind. In Brazil, most people have a natural love for music, but again, only those who have economic advantages are given the gift of musical training. Due to a kind of natural talent among the Brazilian population, there exist many musicians, and many who struggled sacrificially to learn everything they know. What I am implying is that we could give many of these musicians pedagogical training which would enable them to teach in the schools and contribute to an indelible academic advantage for hundreds of thousands of youngsters in this country. Oh what a wonderful dream that would be! It would be not only giving people jobs, but jobs that mattered. The government wants to see more creches. Let's give these dear children more than just baby-sitting. Let's give them brain development through music, brain development that will last their whole life through. It is a sure-fire way to push them ahead, and what's more it's a lot of fun! I never saw a child who didn't like music. They love it! By: Mrs. Sue Frasunkiewicz |
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November 2019
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